Caracterização da obra

Obra: A Persistência da Memória
Dimensões: 24 cm x 33 cm
Material: Tinta a óleo
Criação: 1931
Período: Surrealismo
Localização: Museu de Arte Moderna, Nova Iorque (desde 1934)
A "Persistência da Memória", de Salvador Dalí, é uma das suas obras mais famosas, é um retrato clássico da interpretação onírica de objetos e formas bastante simples distorcidas ou transformadas em formas irreconhecíveis.
Este quadro foi pintado em menos de 5 horas enquanto Dalí esperava que a sua esposa chegasse do teatro e foi inspirado no queijo camembert (caracterizado pela sua textura mole) que ele se encontrava a comer. Quando a esposa chegou, ele perguntou-lhe se em 3 anos ela esqueceria esta obra. Ela respondeu que "ninguém poderia esquecê-la uma vez vista".
O artista utiliza a Teoria Geral da Relatividade, uma teoria de Albert Einstein,que diz que o tempo se curva sob a gravidade.
Linguagem simbólica
Relógios derretidos - sugerem que a memória pode enganar, pois Salvador Dalí comentou uma vez que a mente e o tempo são como o "queijo", estão cheios de buracos.
Criatura bizarra - A criatura com os olhos fechados coberta com um relógio derretido é Salvador Dalí. Os cílios sugerem um olho fechado em estado de contemplação, morte ou sono.
Formigas - Dalí odiava formigas e inclui-as neste quadro como símbolo da putrefação. As formigas significam premonição da morte, ou seja, Dalí tinha medo da morte.
Oliveira seca e sem folhas - medo da morte.
Penhasco e o mar - não têm qualquer símbolo metafórico, é apenas o retrato do local onde Dalí vivia.
